Pierre Lévy nasceu numa família judaica. Fez mestrado em História da Ciência e doutorado em Sociologia e Ciência da Informação e da Comunicação, na Universidade de Sorbonne, França. Trabalha desde 2002 como titular da cadeira de pesquisa em inteligência coletiva na Universidade de Ottawa, Canadá. É membro da Sociedade Real do Canadá (Academia Canadense de Ciências e Humanidades).É autor de livros como Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999. 260 p; Filosofia world: o mercado, o ciberespaço, a consciência. Lisboa: Instituto Piaget, 2000. 212 p; A Conexão Planetária: o mercado, o ciberespaço, a consciência. São Paulo: Editora 34, 2001. 189 p.;entre outros.
Ao desbruçar-me sobre a leitura do texto " Movimento Social da Cibercultura " do filósofo Pierre Lévy, vários questionamentos foram surgindo. Ciberespaço será que conheço bem? Pra que serve? Espaço de construção de conhecimento? Interação ou distanciamento entre os sujeitos? Bom, tenho que confessar que sempre me coloquei tão dispersamente sobre esses assuntos, agora me vejo refletindo sobre esses temas, e o melhor, tendo que expor minhas idéias a respeito destes que julgava sem grande importância para nós individuos. Lévy de forma pertinente aborda essas dúvidas que trazia comigo. Segundo Lévy (1999), o ciberespaço não é uma infra-estrutura técnica particular de telecomunicação, o mesmo ressalta que o ciberespaço é o espaço virtual de interação entre os sujeitos, que visa por meio de qualquer tipo de ligações físicas, um tipo particular de relação entre as pessoas. O autor ainda afirma, que são três os princípios que orientaram o crescimento inicial do ciberespaço: a interconexão, a criação de comunidades virtuais e a inteligência coletiva."Para além de uma física da comunicação, a interconexão constitui a humanidade em um contínuo sem fronteiras,cava um meio informacional oceânico,mergulha os seres e as coisas no mesmo banho de comunicação interativa"(Lévy;p.127;1999).
"Uma comunidade virtual é construída sobre as afinidades de interesses,de conhecimentos,sobre projetos mútuos,em um processo de cooperação ou de troca,tudo isso independentemente das proximidades geográficas e das filiações institucionais"(Lévy;p.127;1999).
Um grupo humano qualquer só se interessa em constituir-se como comunidade virtual para aproximar-se do ideal do coletivo inteligente,mais imaginativo,mais rápido,mais capaz de aprender e de inventar do que um coletivo inteligentemente gerenciado."(Lévy;p.130;1999).
Em seguida, Lévy traz um trecho que me chamou bastante atenção:
"Para aqueles que não as praticaram,esclarecimentos que,longe de serem frias,as relações on-line não excluem as emoções fortes. Além disso, nem a responsabilidade individual nem a opinião pública e seu julgamento desaparecem no ciberespaço. Enfim,é raro que a comunicação por meio de redes de computadores substitua pura e simplismente os encontros físicos:na maior parte do tempo,é um complemento ou um adicional".(Lévy;p.128;1999).
Diante desse trecho do livro de Pierre Lévy busquei refletir os contrapontos dos ciberespaços que até então julgava sem muita importância, mas acabei me dando conta que no mundo corrido que vivemos hoje os ciberespaços são essenciais, visto que facilita a comunicação entre os sujeitos, fazendo com que haja essa interação diante das informações que chega todos os dias aos nossos olhos.Por fim, Lévy ressalta que o ciberespaço.
"(...)surge como a ferramenta de organização de comunidades de todos os tipos e de todos os tamanhos em coletivos inteligentes,mas também como o instrumento que permite aos coletivos inteligentes articularem-se entre si."(Lévy;p.133;1999)
com certeza Nai,os textos nos fizeram refletir mais sobre cibercultura e ciberespaço e nós como futuros educadores devemos estar atualizados sobre as novas tecnologias.
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