sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Gente que eu gosto...

Antes de mais nada gosto de gente que vibra, que não é necessário empurrar, que não se tem que dizer que faça as coisas e que sabe o que tem que ser feito, e o faz em menos tempo que o esperado. Gosto de gente com capacidade de medir as consequências de suas ações. Gente que não deixa as soluções para a sorte decidir. Gosto de gente exigente com seu pessoal e consigo mesma, mas que não perde de vista que somos humanos e que podemos nos equivocar. Gosto de gente que pensa que o trabalho em equipe entre amigos produz às vezes mais que os caóticos esforços individuais. Gosto de gente que sabe da importância da alegria. Gosto de gente sincera e franca, capaz de opor-se com argumentos serenos e racionais às decisões de seus superiores. Gosto de gente de critério, que não sente vergonha de reconhecer que não conhece algo ou que se enganou. Gosto de gente que ao aceitar seus erros, se esforça genuinamente por não voltar a cometê-los. Gosto de gente capaz de criticar-me construtivamente e sem rodeios: essas pessoas as chamo de meus amigos. Gosto de gente fiel, persistente e que não descansa quando se trata de alcançar objetivos e ideais. Gosto de gente que trabalha para lucrar bons resultados. Com gente como essa, me comprometo a tudo, já que por ter esta gente ao meu lado me dou por satisfeito. "Mário Benedetti"

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Lágrimas vão e vem...

Depois de tanto tempo sem escrever... Resolvi postar... Na verdade é que tem me faltado tempo, vontade, inspirações. Mas hoje necessitei passar por aqui, me sinto a vontade nesse ambiente para desabafar minhas melancolias.
Bom ah mais ou menos uns cinco meses ando bem pensativa, ou melhor, acho que a melhor palavra seria angustiada, sei lá não sei bem explicar o que estar acontecendo, só sei dizer que quando te encontro meu coração acelera, qd nossos olhares se cruzam já não tenho mais palavras, hoje perco a noção do tempo te admirando pelo orkut... o que me entristece é saber que seu coração pertence a um outro alguém, com isso vou tentando lutar contra esse sentimento que me sufoca diariamente...

é quando eu penso que esqueço, que eu me lembro mais
e quanto mais eu tento, eu me perco mais.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

A gente se acostuma...

Eu sei que a gente acostuma.

Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos
e a não ter vista que não seja as janelas ao redor.
E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora.
E porque não olhar para fora logo se costuma a não abrir de todo as cortinas.
E porque não abre as cortinas logo se acostuma acender mais cedo a luz.
E a medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a cordar de manhã sobressaltado porque está na hora.
A tomar café correndo porque esta atrasado.
A ler o jornal no onibus porque não pode perder tempo da viagem.
A comer sanduiche porque não dá pra almoçar.
A sair do trabalho porque já é noite.
A cochilar no onibus porque está cansado.
A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra.
E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja número para os mortos.
E aceitando os números aceita não acreditar nas negociações de paz,
aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone:
hoje não posso ir.
A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta.
A ser ignorado quendo precisava tanto ser visto.
A gente e acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita.
A lutar pra ganhar o dinheiro com que pagar.
E a ganhar menos do que precisa.
E a fazer filas pra pagar.
E a pagar mais do que as coisas valem.
E a saber que cada vez pagará mais.
E a procurar mais trabalho, pra ganhar mais dinheiro,
pra ter com que pagar
nas filas que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e a ver cartazes.
A abrir as revistas e a ver anuncios.
A ligar a televisão e a ver os comerciais.
A ir ao cinema e engolir publicidade.
A ser instigado, conduzido, desnorteado,
lançado na infindavel catarata dos produtos.
A gente se acostuma a poluição.
As salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro.
A luz artificial de ligeiro tremor.
Ao choque que os olhos levam luz natural.
Ás bacterias da agua potável.
A contaminação da água potável.
A lenta morte dos rios.
Se acostuma a não ouvir o passarinho,
a não ter galo de madrugada
a temer a hidrofobia dos cães.
a não colher frutas no pé, a não ter seuqer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer.
Em doses pequenas, tentando não perceber,
vai se afastando uma dor aqui,
um ressentimento ali, uma revolta acolá.
Se o cinema está cheio a gente senta na primeira fila
e torce um pouco o pescoço.
Se a praia está contaminada a gente só molha os pés
e sua no resto do corpo.
Se o trabalho está duro, a gente se consola
pensando no fim de semana.
E se no fim de semana não há muito
o que fazer a gente vai dormir cedo
e ainda fica satisfeito porque
tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza,
para preservar a pele.
Se acostuma para evitar feridas,
sangramentos, para esquivar-se
da faca e da baioneta, para poupar o peito.
A gente se acostuma para poupar a vida
que aos poucos se gasta e, que gasta,
de tanto acostumar se perde de si mesma.

(Marina Colasanti)

domingo, 10 de outubro de 2010

Mais um dia...

                     
Mais um dia, e eu aqui ficando doidinha com tantos trabalhos, leituras, planejamentos..., resolvi então me presentear com uma folguinha, jogar para cima tudo referente a vida acadêmica e curtir  meu lindo afilhado, esse com cara de sapeca na fotografia ao lado. Como faço diariamente fui checar meus e-mails, deixar uns recadinhos para alguns amigos, eis quando acabo de receber mensagem de uma amiga convidando para irmos amanhã no Partido, era tudo que precisava, pensei até em hesitar por estar com alguns trabalhos acumulados, mas logo me dei conta que não era boa idéia, afinal já nem lembro qual foi o último reggae que curtir, a vida acadêmica me afasta cada dia mais desses momentinhos entre amigos e necessito estar entre pessoas que amo e conseguem me alegrar. Estou cada dia mais feliz!!! E amanhã podem apostar vou extravasar no Ed. Dez.

PS : Ontem aprendi a dançar a (dança do Lôro) e jogar capoeira com meu afilhado YAN ARTHUR e PEDRO. Mais um dia lindo com a família.

sábado, 9 de outubro de 2010

Eu quero uma casa no campo...

Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa compor muitos rocks rurais
E tenha somente a certeza
Dos amigos do peito e nada mais
Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa ficar no tamanho da paz
E tenha somente a certeza
Dos limites do corpo e nada mais
Eu quero carneiros e cabras pastando solenes
No meu jardim
Eu quero o silêncio das línguas cansadas
Eu quero a esperança de óculos
Meu filho de cuca legal
Eu quero plantar e colher com a mão
A pimenta e o sal
Eu quero uma casa no campo
Do tamanho ideal, pau-a-pique e sapé
Onde eu possa plantar meus amigos
Meus discos e livros
E nada mais

Para Painho...

Tudo nessa vida derrete
Mesmo o que nao me parece tao frio…
E o que me aquece, nem sempre esquenta alguem.
Eu inverno quando estou meio perdida.
Eu me entendo se veraneio em pensamentos que voam no vento,
Talvez voem com os ventos…
E eu vou,
brinco com os bonecos de neve e ateh me congelo.
As vezes esses bonecos sao interessantes,
nohs os vemos pateticamente enfeitados para uma estacao,
Para serem apreciados… ou nao… No minimo expostos… para nada.
Cheios… de neve. Apenas neve.
Quando esses “bonecos vazios” surgem, observo,
E, as vezes, me escondo em cobertores, me protejo com capas, meias e luvas,
Porque as luvas nao deixam digitais.
Gosto das pegadas na neve,
Mas as vezes nao quero deixar as digitais,

Digitais sao muito pessoais.
Quero a primavera.
Muitas flores me esperam
E tem flores que colorem meu dia,
Tem outras que necessitam mais cuidados.
Um dia eu pensei que nao existissem flores feias,
Mas me espantei com a feiura de algumas delas…
O melhor eh que nao precisei fazer nada,
Elas murcharam.
Quando chorei por essas flores, vi que voltei ao inverno,
As lagrimas eram pequenas goticulas empedradas.
Nao vale a pena congelar o que nao serve…
Eu penso:
“Na verdade, essas feiosas devem ser bonecos de neve disfarcados em flores”.
Muitas vezes atropelamos fatos… estacoes.
Volto ao verao, entao.
Tudo derrete no verao.
E se as folhas parecem-me cheias de cor,
O outono vem e prova que nao.
A obra de arte de Deus eh completa,
delicada,
mais do que honesta, eh real.
E por ela eu me derreto de amor.
Porque depois de tempestades de flores que enganam, sempre permanece o que ha de melhor em mim.
Certamente, eh o amor.
Este sim eh importante,
Ele se congela pra me mostar o que eh bom, floresce em minha alma, cai sobre o meu coracao e o fertiliza e ainda me faz derreter.

Painho embora o tamanho do seu ciúme seja proporcional a sua teimosia.  “Voce eh assim, um sonho pra mim". Desculpas minhas falhas, TE AMO sem noção...

Será que é amor???



Foi assim como ver o mar
A primeira vez que meus olhos
Se viram no seu olhar

Não tive a intenção
De me apaixonar
Mera distração
E já era o momento de se gostar

Quando eu dei por mim
Nem tentei fugir
Do visgo que me prendeu
Dentro do seu olhar
Quando eu mergulhei
No azul do mar
Sabia que era amor
E vinha pra ficar

Daria prá pintar todo azul do céu
Dava prá encher o universo da vida
Que eu quis prá mim

Tudo que eu fiz
Foi me confessar
Escravo do teu amor,
Livre para amar
Quando eu mergulhei
Fundo nesse olhar
Fui dono do mar azul
De todo azul do mar

Foi assim como ver o mar
Foi a primeira vez que eu vi o mar
Onda azul, todo azul do mar
Daria pra beber todo azul do mar
Foi quando eu mergulhei no azul do mar

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Amigos são presentes...


Minhas saudades, meus amores. Hoje numa sessão de nostalgia, depois de um dia corrido na Faced e com meus anjinhos no Estágio, me vejo pensando em meus melhores, poucos e lindos amigos. A saudade toma conta do meu coração. Saudades das loucuras de Tina, Martha, Zélia, Queline e Luanda, das resenhas de minha irmã Taí, de minha amiga confidente Vânia, dos conselhos e gaiatisses de Hamilton, dos meus pretos chatos Kinho e Fernando, das conversas com Edlaine, Taíse e minha amiga enrolada Laércia, enfim das farras, gargalhadas, reggaes... Eh duro ficar sem vocês de vez em quando (SEMPRE), parece que falta um pedaço de mim. Todos estamos seguindo nossos caminhos, lutando pela nossa sobrevivência, mas a saudade aperta, ou melhor, como diz a música de Jammil "saudade dói dói dói, machuca o coração". Meu consolo é que se não nos falamos com tanta frequência, nos protegemos a distância porque entre nós existe muito amor, eh muito amor... Aí muitos se perguntam, nesse mundo louco de pessoas individualistas, perversas..., é possivel falar em amor??? Tenho que confessar que contínuo acreditando nesse lindo sentimento, embora tenha convicção que ele não permanece diariamente no nosso mundinho.
Nesse momento de minha vida, quero agradecer a Deus por ter me presenteado e por me permitir conhecer pessoas tão iluminadas, que me faz acreditar que verdadeiras amizades permanecem, transcedem.

Amo, amo, amo, amo, amo...

Quem diria...

Quem diria... eu aqui em frente a um PC com desejo de compartilhar meus medos, amores, tristezas, alegrias, saudades, vídeos... sem ser por obrigação, nem eu mesmo consigo acreditar, logo eu que sempre me coloquei tão dispersa em relação as TIC (Tecnologia de Informação e Comunicação), agora me vejo aqui querendo expor meus sentimentos nesse ambiente fantástico kkk.
Dessa vez fiquei muito tempo distante. Eu seiiii. E o melhor sentir saudades. Tinha dias de muitas inspirações, de desejo de compartilhar algo, mas o corre corre não me permitia. Hoje não podia deixar de passar  por aqui, para dizer que estou muito feliz apesar de com muita saudade do que me sustenta, dos meus pilares, dos meus amores (Yan Arthur, Lilica, Tia Joca, Tai, Paty...). Tantas coisas boas aconteceram 'Não tenho culpa se meus dias têm nascido completamente ColoridOs e os outros cismam em querer borrar as cores. Não tenho culpa se meu sorriso é de verdade e acontece por motivos bObOs, mas bem especiais. Estou FELIZ por demais e precisava dividir esse momento...

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Aprendizado...


Como terminar sem registrar o que foi a "construção de conhecimento da disciplina Educação e Tecnologias Contemporâneas". Vi, discuti e aprendi o que até então nunca tinha ouvido falar (moodle, twiki, kino, audacity, inkscape...)

A cada aula um choque... O que foi a aula do Software Livre? Fiquei abismada em perceber finalmente sua finalidade.

E a Oficina de Kino, estava eu lá toda perdida e hoje o Kino não sai mais de minha cabeça kkk.

A Oficina de Inkscape, essa foi demais. A turma se divertiu muito.

Os seminários? Uma forma de construímos conhecimento coletivamente e debatemos, foi fantástico.

Os produtos? Embora a principio minha equipe tenha encontrado um pouco de dificuldade, foi uma experiência positiva, quero parabenizar as demais equipes pelas produções que foram fantásticas. Ficaram excelentes os resultados, mas uma vez PARABÉNS a turma que contribuiu para nosso aprendizado durante todo o semestre. 

O Produto " Tabuleiro Digital/ Rede colaborativa conhecimento autonômo "



Rede colaborativa conhecimento autonômo.



Objetivamos com esse trabalho analisar a importância do Tabuleiro Digital para os usuários externos, buscando perceber como a utilização desse espaço contribui no processo de aprendizagem desses indivíduos. Buscou-se também analisar como se dá a relação destes jovens com os usuários internos.
Os Produtos? Foram a possibilidade prática de realizarmos a teoria que estudamos sobre a tecnologia. A principio o processo de elaboração foi desagradável em virtude de encontrarmos algumas dificuldades. Mas felizmente obtivemos resultados positivos.
Tenho que confessar que foi uma experiência fantástica e que fiquei bastante surpresa e emocionada com os depoimentos. Adorei o vídeo, o programa Kino vai ficar na minha cabeça pra sempre kkkkk. Quero agradecer aos usuários externos, a professora Terezinha Fróes, aos graduandos Gabriel e Marisa (amiga iluminada), aos bolsistas do GEC Washington, Débora, Rosangela e em especial a João que acompanhou mais de perto nosso trabalho, com toda paciência do mundo e com seu jeito encantador, aos amigos Cristina, Rosiane e Wellington pela SUPERAÇÃO e AMIZADE.


quarta-feira, 23 de junho de 2010

Rosemeire e Heisita, amigas eternas...


Esse blog vai servir para agradecer a vocês de forma diferente (em um ambiente virtual, rsrsrs). OBRIGADA pela amizade em mais um semestre.
Agradeço pela paciência, pelo carinho, pelos risos e estresses compartilhados. Desculpas minhas falhas viu Rose kkkk, saibam que foi maravilhoso conviver com vocês.
Vocês continuam sendo o MELHOR dessa Ufba, pra mim.
Descrever os momentos compartilhados difícil viu, pois todos os momentos com vocês foram inesquecíveis.
Deixo aqui meu carinho e agradecimento. Beijos chatonas!!!!!!!!!

Seminário (TV, Vídeo e Educação)



Considero bastante positivo o seminário do grupo TV, vídeo e educação (o qual fiz parte). Pois o tema me possibilitou refletir e construir uma nova visão a respeito do assunto. Aos nos reunimos vários questionamentos foram surgindo. Até que ponto a TV pode educar? Como essa ferramenta pode facilitar na construção e difusão do conhecimento? Como considerar um programa educativo? No decorrer das discussões e informações coletadas pelos componentes do grupo essas dúvidas foram desaparecendo, e conseguimos compreender melhor a importância da TV e do vídeo no processo ensino-aprendizado. Um dos textos utilizado pela equipe do professor da USP José Moran, deixou claro que as linguagens da TV e do vídeo respondem a sensibilidade dos jovens e da grande maioria da população adulta. E que estes recursos ajuda a um bom professor, atrai os alunos, aproxima a sala de aula do cotidiano, das linguagens de aprendizagens e comunicação da sociedade urbana, introduz novas questões no processo educacional... Enfim esses recursos têm inúmeras vantagens. O seminário foi bastante significativo. Agora vamos lá turma para o resultado final do produto. VAMOS EM FRENTE!!!!!!



Seminário (Internet e Educação)




Parabenizo a equipe de Internet e Educação que abordou importantes pontos a respeito do tema e deixou claro que a internet pode contribuir intensamente na prática pedagógica. Sabemos que a Internet pode ser pensada como mais uma possibilidade para o trabalho pedagógico, mas muitas escolas se recusa a trabalhar com esse recurso fantástico, não percebendo seu poder. Acredito que a Internet, ou seja, os ciberespaços é um meio de produzirmos conhecimento coletivamente, quebrando o tradicionalismo das escolas normalistas onde só o professor tem conhecimento, como afirma Paulo Freire à famosa educação bancária. Mas infelizmente nossas escolas são bastante resistentes aos "novos" recursos, e acho que nós como futuros educadores temos que começar a pensar nessas questões.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Seminário (Impressos e Educação)



Quero parabenizar a equipe de Impressos e Educação que trouxe uma variedade de materiais e informações. Ao grupo: Meus Parabéns!!!!! Achei que vocês conseguiram alcançar o principal objetivo: O DEBATE, condizente com a proposta da disciplina EDC287 vocês conseguiram que construíssemos conhecimento coletivamente. Obrigada meninas, pois seus levantamentos contribuíram para melhor refletir sobre o tema.

Seminário (Rádio e Educação)


O seminário de Rádio e Educação foi brilhante. Parabéns aos componentes do grupo que nos proporcionaram conhecer um pouco da história do rádio, tipos de rádio, vantagens da rádio web, enfim a equipe trouxe muitas informações e fez com que ampliássemos nossa visão a respeito dessa mídia. 


História do Rádio

 

Rádio e Educação

Trecho do Programa Salto para o Futuro com o professor Matias Gonzalez, sobre a importância do uso pedagógico do rádio no espaço escolar. 


As oficinas (Twiki, Audacity e Kino)

As oficinas Twiki, Audacity e Kino foram bastante pertinentes pra mim, tenho que confessar que até então os assuntos ali abordados eram desconhecidos, aí então a oportunidade de conhecer e formar meu próprio conceito a respeito destes programas.
Acredito que conhecer algo novo, é sempre válido e por isso aproveitei ao máximo, até porque teriamos que ficar atentos, pois utilizaríamos esses recursos no decorrer da disciplina. Estou certa que as oficinas foram úteis, pois nos possibilitaram conhecimentos acerca desses recursos.

Oficina (Inkscape)



Olá galera que curtem editar imagens, segue indicação de um programa super fácil, com vários efeitos e o melhor... LIVRE!

O Inkascape é um programa de desenho vetorial, que você pode se divertir e elaborar imagens vetoriais sofisticadas,  podendo ser utilizado para fazer cartões, convites, entre outras possibilidades. Enfim tenho que confessar que curtir muito a Oficina de Inkscape, e para vocês que não puderam estar na oficina, ou estava, mas como eu quer continuar se divertindo segue o link para baixar o programa .

http://www.baixaki.com.br/busca.asp?q=inkscape&go.x=0&go.y=0

Pronto, agora é só usar, abusar e se divertir muito...

Cyberbullying


O Cyberbullying é uma prática que busca ridicularizar as pessoas através da internet. As ofensas, calúnias, perseguições e imagens forjadas sobre a vítima circulam através de emails, vídeos, blogs, entre outros. Essa forma de intimidação chegou ao meio virtual, o pior que a suposta vantagem é que o agressor possui o anonimato, uma vez que você não sabe identificar na maioria das vezes quem é a pessoa que está realizando essa prática.
É indiscutivel que a internet vem trazendo inúmeros beneficios para o mundo, mas infelizmente  pessoas mal intencionadas vem utilizando desse meio de comunicação para praticar o mal. Faz-se necessário que os pais e educadores fiquem atentos a essas práticas, buscando conscientizar nossas crianças e adolescentes que devemos respeitar o próximo.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Entrevista com BNegão " Cara , eu botei lá a parada, você não está me prejudicando, você está me ajudando, bota lá, baixa a parada".





Bernardo Santos, mais conhecido por BNegão (Rio de Janeiro, 26 de outubro de 1973), é um dos rappers e compositores mais respeitados da cena alternativa.  Sua história de conquista e luta pela produção independente e seu comprometimento diante do microfone o fazem um dos mais importantes pensadores da nossa geração. Sua militância através da música é tão importante quanto suas inovações musicais.

Segue trecho espetacular da entrevista de BNegão: 

"Na época do Planet, eu me recusava a fazer esse tipo de propaganda
“ah, pirataria”. Vi que esse discurso da gravadora tinha sido introjetado
nas pessoas. Uma vez um cara do Maranhão me mandou um e-mail: “Pô,
BNegão, tá foda, hein?, vocês estão privilegiando a região Sudeste, estão
discriminando aqui a gente do Norte, Nordeste e tal. O CD de vocês não
está chegando aqui, mó esculacho”. Eu falei: “Cara, a gente tenta sempre
uma boa distribuição, fala, mas às vezes não chega mesmo. Mas seus
problemas acabaram. Desde que a gente lançou o disco, ele está inteiro
pra baixar no nosso site. Tem lá o disco, a música, é só baixar, beleza”. Eu
crente que tinha resolvido o problema do cara, uns dois dias depois volta
a resposta: “Bnegão, eu sou muito fã, acompanho seu trabalho, tenho muita
estima por você e blábláblá, só que você não pode me obrigar a fazer essa
coisa ilegal, porque eu não quero te prejudicar, eu quero comprar...
blábláblá”. Eu falei: “Cara, eu botei lá a parada, você não está me
prejudicando, você está me ajudando, bota lá, baixa a parada”. Ele retornou:
“não vou, você não pode me obrigar, eu não sou desses”. Então é um papo
meio psicodelia total. E isso acontece muitas vezes, de nego ter esse
sentimento. Infelizmente, as pessoas crêem nesse discurso engravatado,
no discurso das editoras"
.(DEPOIMENTO DE BNEGÃO,pg.199 ,IN:PRETTO, Nelson; SILVEIRA, Sérgio Amadeu (orgs.). Além das redes de colaboração: internet, diversidade cultural e tecnologias do poder. Salvador: EDUFBA, 2008) 


Nesta entrevista fantástica BNegão buscou relatar a importância das tecnologias para a divulgação do seu trabalho e desmistificar a ideologia das gravadoras e incorporações que introjetou na sociedade a idéia que baixar músicas na red era crime, de forma espetacular ele faz severas criticas ao discurso das gravadoras.

sábado, 17 de abril de 2010

CIBERCULTURA _ Cap.VII (O Movimento Social da Cibercultura) Pierre Lévy.LÉVY, Pierre.

LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999. Cap VII


Pierre Lévy nasceu numa família judaica. Fez mestrado em História da Ciência e doutorado em Sociologia e Ciência da Informação e da Comunicação, na Universidade de Sorbonne, França. Trabalha desde 2002 como titular da cadeira de pesquisa em inteligência coletiva na Universidade de Ottawa, Canadá. É membro da Sociedade Real do Canadá (Academia Canadense de Ciências e Humanidades).É autor de livros como Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999. 260 p; Filosofia world: o mercado, o ciberespaço, a consciência. Lisboa: Instituto Piaget, 2000. 212 p; A Conexão Planetária: o mercado, o ciberespaço, a consciência. São Paulo: Editora 34, 2001. 189 p.;entre outros.


Ao desbruçar-me sobre a leitura do texto " Movimento Social da Cibercultura " do filósofo Pierre Lévy, vários questionamentos foram surgindo. Ciberespaço será que conheço bem? Pra que serve? Espaço de construção de conhecimento? Interação ou distanciamento entre os sujeitos? Bom, tenho que confessar que sempre me coloquei tão dispersamente sobre esses assuntos, agora me vejo refletindo sobre esses temas, e o melhor, tendo que expor minhas idéias a respeito destes que julgava sem grande importância para nós individuos. Lévy de forma pertinente aborda essas dúvidas que trazia comigo. Segundo Lévy (1999), o ciberespaço não é uma infra-estrutura técnica particular de telecomunicação, o mesmo ressalta que o ciberespaço é o espaço virtual de interação entre os sujeitos, que visa por meio de qualquer tipo de ligações físicas, um tipo particular de relação entre as pessoas. O autor ainda afirma, que são três os princípios que orientaram o crescimento inicial do ciberespaço: a interconexão, a criação de comunidades virtuais e a inteligência coletiva."Para além de uma física da comunicação, a interconexão constitui a humanidade em um contínuo sem fronteiras,cava um meio informacional oceânico,mergulha os seres e as coisas no mesmo banho de comunicação interativa"(Lévy;p.127;1999).
"Uma comunidade virtual é construída sobre as afinidades de interesses,de conhecimentos,sobre projetos mútuos,em um processo de cooperação ou de troca,tudo isso independentemente das proximidades geográficas e das filiações institucionais"(Lévy;p.127;1999).
Um grupo humano qualquer só se interessa em constituir-se como comunidade virtual para aproximar-se do ideal do coletivo inteligente,mais imaginativo,mais rápido,mais capaz de aprender e de inventar do que um coletivo inteligentemente gerenciado."(Lévy;p.130;1999).
Em seguida, Lévy traz um trecho que me chamou bastante atenção:
 "Para aqueles que não as praticaram,esclarecimentos que,longe de serem frias,as relações on-line não excluem as emoções fortes. Além disso, nem a responsabilidade individual nem a opinião pública e seu julgamento desaparecem no ciberespaço. Enfim,é raro que a comunicação por meio de redes de computadores substitua pura e simplismente os encontros físicos:na maior parte do tempo,é um complemento ou um adicional".(Lévy;p.128;1999).
Diante desse trecho do livro de Pierre Lévy busquei refletir os contrapontos dos ciberespaços que até então julgava sem muita importância, mas acabei me dando conta que no mundo corrido que vivemos hoje os ciberespaços são essenciais, visto que facilita a comunicação entre os sujeitos, fazendo com que haja  essa interação diante das informações que chega todos os dias aos nossos olhos.
Por fim, Lévy ressalta que o ciberespaço.
"(...)surge como a ferramenta de organização de comunidades de todos os tipos e de todos os tamanhos em coletivos inteligentes,mas também como o instrumento que permite aos coletivos inteligentes articularem-se entre si."(Lévy;p.133;1999)

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Pela Internet : Gilberto Gil


Criar meu web site
Fazer minha home-page
Com quantos gigabytes
Se faz uma jangada
Um barco que veleje

Que veleje nesse infomar
Que aproveite a vazante da infomaré
Que leve um oriki do meu velho orixá
Ao porto de um disquete de um micro em Taipé

Um barco que veleje nesse infomar
Que aproveite a vazante da infomaré
Que leve meu e-mail até Calcutá
Depois de um hot-link
Num site de Helsinque
Para abastecer

Eu quero entrar na rede
Promover um debate
Juntar via Internet
Um grupo de tietes de Connecticut

De Connecticut acessar
O chefe da milícia de Milão
Um hacker mafioso acaba de soltar
Um vírus pra atacar programas no Japão

Eu quero entrar na rede pra contactar
Os lares do Nepal, os bares do Gabão
Que o chefe da polícia carioca avisa pelo celular
Que lá na praça Onze tem um videopôquer para se jogar


A composição de Gil é marcada por uma sucessão de frases que evidencia o avanço da tecnologia na nossa sociedade, nos convidando a fazer parte do ciberespaço, sendo assim um dispertar para a inclusão digital.

Comente???

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Gilberto Gil fala sobre prós e contras da tecnologia x música.

Trechos da entrevista com Michel Serras no Programa Roda Viva.


 Michel Serres nasceu na França em 1930. Filósofo, tem formação em ciências exatas, como matemática e física,  é também historiador da ciência e epistemólogo e seus trabalhos são tão variados quanto sua ampla formação. Seus trabalhos refletem preocupações com questões éticas suscitadas a partir da bomba atômica de Hiroshima e Nagasaki. Serres é um intelectual comprometido com o uso do saber e da comunicação na construção da paz. 

- Simbiose



- Evolução Humana

segunda-feira, 5 de abril de 2010

A práxis pedagógica presente e futura e os conceitos de verdade e realidade frente às crises do conhecimento científico no século XX (BONILLA)

BONILLA, Maria Helena. A práxis pedagógica presente e futura e os conceitos de verdade e realidade frente às crises do conhecimento científico no século XX. In: PRETTO, Nelson De Luca. Tecnologias e novas educações. Salvador: EDUFBA, 2005. p. 70-81.

O texto " A práxis pedagógica presente e futura e os conceitos de verdade e realidade frente às crises do conhecimento científico no século XX ", da autora Maria Helena Silveira Bonilla inicia fazendo uma abordagem sobre os aspectos de mudança altamente contraditórios e desiguais que a sociedade e o âmbito escolar vem vivenciando. Segundo Bonilla (2005), essas transformações, ao mesmo tempo em que são oriundas da cultura, levam-nos a um profundo reexame das principais premissas e valores da nossa cultura, dos modelos conceituais que explicavam e justificavam a forma como construíamos conhecimento e nos relacionávamos. Bonilla afirma ainda que essas transformações ocorrem quando há uma mudança na idéia geral de ordem, se apoiando em Bohm a autora fala dessas diferentes ideias de ordem , utilizando a cosmovisão da sociedade Medieval, Moderna e Contemporânea. Em outro momento Bonilla explicita em seu texto a práxis pedagógica, confesso que este momento foi o que mais chamou minha atenção, pois a autora questiona a escola atual que trabalha no sentido da reprodução e transmissão do modelo hegemônico, fechada à exterioridade. Um dos trechos em especial me chamou atenção "(...) precisa ocorrer uma transformação na sala de aula.Não basta apenas melhorar o que está posto,é necessário que ocorra uma transformação profunda, que incorpore as novas formas de ser, de pensar e de agir que estão emergindo na contemporaneidade, principalmente com a presença das tecnologias da informação e da comunicação, tanto na vida de fora como de dentro da escola."(Bonilla;p.78;2005)". Identifico nessas palavras de Bonilla, o desejo por uma visão mais aberta nas escolas e em outros espaços a respeito dessas transformações, porém o que se verifica hoje é grande resistência as tecnologias da informação e da comunicação, visto que muitos de nós inclusive os educadores não sabem lidar com essas fervorosas mudanças.

Educação e Tecnologias Contemporâneas

A impressão das primeiras aulas...

As primeiras aulas foram repletas de informações. A disciplina é extremamente instigante.
Muito impressionante como conseguiu despertar o interesse, desde já, de conhecer mais o mundo virtual. Espero que o semestre seja bastante produtivo, pois é uma oportunidade de nos familiarizarmos com as novas tecnologias e aplicá-las no nosso dia-a-dia.


"(...) as tecnologias transformam as linguagens, os ritmos e modalidades da comunicação, da percepção e do pensamento, operam com proposições, extriorizam, objetivam, virtualizam funções cognitivas e atividades mentais,devem ser vistas como possibilidade de criação, de pesquisa, de cultura, de re-invenção. É necessário entendermos a tecnologia não apenas como o fazer, mas também como o dizer, o entender, o intencionar o que se faz." ( BONILLA, pág 79, 2005)