quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

• Eu vejo a extinção do amor...

Esses dias definitivamente estou passando por provação, te encontrar e saber ao menos que vou poder te tocar, perceber que nossos olhares  se cruzam e sentir que eles já não tem a mesma intensidade, quanto sofrimento meu PAI, o pior é que muitas coisas a minha volta estar me deixando ainda mais triste, tenho curtido com as amigas na tentativa de camuflar essa dor que toma conta do meu peito, mas como diz a música de Exaltasamba " eu vejo a extinção do amor, e vejo tortura e dor a minha volta" e isso vem me entristecendo por demais, queria não poder acreditar nisso mas os fatos que vem ocorrendo só me leva a essa constatação, os individuos estão cada dia mais egocêntricos, vejo pessoas tão próximas a mim tão individualistas, preconceituosas, que não tem um pingo de consideração pelo sentimento alheio, além de ter o prazer de ferir, magoar, se mostrar superior..., não queria passar por aqui pra deixar coisas  apenas negativas mas não podia deixar despercebido esses ocorridos que tanto me machucam.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Gente que eu gosto...

Antes de mais nada gosto de gente que vibra, que não é necessário empurrar, que não se tem que dizer que faça as coisas e que sabe o que tem que ser feito, e o faz em menos tempo que o esperado. Gosto de gente com capacidade de medir as consequências de suas ações. Gente que não deixa as soluções para a sorte decidir. Gosto de gente exigente com seu pessoal e consigo mesma, mas que não perde de vista que somos humanos e que podemos nos equivocar. Gosto de gente que pensa que o trabalho em equipe entre amigos produz às vezes mais que os caóticos esforços individuais. Gosto de gente que sabe da importância da alegria. Gosto de gente sincera e franca, capaz de opor-se com argumentos serenos e racionais às decisões de seus superiores. Gosto de gente de critério, que não sente vergonha de reconhecer que não conhece algo ou que se enganou. Gosto de gente que ao aceitar seus erros, se esforça genuinamente por não voltar a cometê-los. Gosto de gente capaz de criticar-me construtivamente e sem rodeios: essas pessoas as chamo de meus amigos. Gosto de gente fiel, persistente e que não descansa quando se trata de alcançar objetivos e ideais. Gosto de gente que trabalha para lucrar bons resultados. Com gente como essa, me comprometo a tudo, já que por ter esta gente ao meu lado me dou por satisfeito. "Mário Benedetti"

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Lágrimas vão e vem...

Depois de tanto tempo sem escrever... Resolvi postar... Na verdade é que tem me faltado tempo, vontade, inspirações. Mas hoje necessitei passar por aqui, me sinto a vontade nesse ambiente para desabafar minhas melancolias.
Bom ah mais ou menos uns cinco meses ando bem pensativa, ou melhor, acho que a melhor palavra seria angustiada, sei lá não sei bem explicar o que estar acontecendo, só sei dizer que quando te encontro meu coração acelera, qd nossos olhares se cruzam já não tenho mais palavras, hoje perco a noção do tempo te admirando pelo orkut... o que me entristece é saber que seu coração pertence a um outro alguém, com isso vou tentando lutar contra esse sentimento que me sufoca diariamente...

é quando eu penso que esqueço, que eu me lembro mais
e quanto mais eu tento, eu me perco mais.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

A gente se acostuma...

Eu sei que a gente acostuma.

Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos
e a não ter vista que não seja as janelas ao redor.
E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora.
E porque não olhar para fora logo se costuma a não abrir de todo as cortinas.
E porque não abre as cortinas logo se acostuma acender mais cedo a luz.
E a medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a cordar de manhã sobressaltado porque está na hora.
A tomar café correndo porque esta atrasado.
A ler o jornal no onibus porque não pode perder tempo da viagem.
A comer sanduiche porque não dá pra almoçar.
A sair do trabalho porque já é noite.
A cochilar no onibus porque está cansado.
A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra.
E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja número para os mortos.
E aceitando os números aceita não acreditar nas negociações de paz,
aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone:
hoje não posso ir.
A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta.
A ser ignorado quendo precisava tanto ser visto.
A gente e acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita.
A lutar pra ganhar o dinheiro com que pagar.
E a ganhar menos do que precisa.
E a fazer filas pra pagar.
E a pagar mais do que as coisas valem.
E a saber que cada vez pagará mais.
E a procurar mais trabalho, pra ganhar mais dinheiro,
pra ter com que pagar
nas filas que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e a ver cartazes.
A abrir as revistas e a ver anuncios.
A ligar a televisão e a ver os comerciais.
A ir ao cinema e engolir publicidade.
A ser instigado, conduzido, desnorteado,
lançado na infindavel catarata dos produtos.
A gente se acostuma a poluição.
As salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro.
A luz artificial de ligeiro tremor.
Ao choque que os olhos levam luz natural.
Ás bacterias da agua potável.
A contaminação da água potável.
A lenta morte dos rios.
Se acostuma a não ouvir o passarinho,
a não ter galo de madrugada
a temer a hidrofobia dos cães.
a não colher frutas no pé, a não ter seuqer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer.
Em doses pequenas, tentando não perceber,
vai se afastando uma dor aqui,
um ressentimento ali, uma revolta acolá.
Se o cinema está cheio a gente senta na primeira fila
e torce um pouco o pescoço.
Se a praia está contaminada a gente só molha os pés
e sua no resto do corpo.
Se o trabalho está duro, a gente se consola
pensando no fim de semana.
E se no fim de semana não há muito
o que fazer a gente vai dormir cedo
e ainda fica satisfeito porque
tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza,
para preservar a pele.
Se acostuma para evitar feridas,
sangramentos, para esquivar-se
da faca e da baioneta, para poupar o peito.
A gente se acostuma para poupar a vida
que aos poucos se gasta e, que gasta,
de tanto acostumar se perde de si mesma.

(Marina Colasanti)

domingo, 10 de outubro de 2010

Mais um dia...

                     
Mais um dia, e eu aqui ficando doidinha com tantos trabalhos, leituras, planejamentos..., resolvi então me presentear com uma folguinha, jogar para cima tudo referente a vida acadêmica e curtir  meu lindo afilhado, esse com cara de sapeca na fotografia ao lado. Como faço diariamente fui checar meus e-mails, deixar uns recadinhos para alguns amigos, eis quando acabo de receber mensagem de uma amiga convidando para irmos amanhã no Partido, era tudo que precisava, pensei até em hesitar por estar com alguns trabalhos acumulados, mas logo me dei conta que não era boa idéia, afinal já nem lembro qual foi o último reggae que curtir, a vida acadêmica me afasta cada dia mais desses momentinhos entre amigos e necessito estar entre pessoas que amo e conseguem me alegrar. Estou cada dia mais feliz!!! E amanhã podem apostar vou extravasar no Ed. Dez.

PS : Ontem aprendi a dançar a (dança do Lôro) e jogar capoeira com meu afilhado YAN ARTHUR e PEDRO. Mais um dia lindo com a família.

sábado, 9 de outubro de 2010

Eu quero uma casa no campo...

Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa compor muitos rocks rurais
E tenha somente a certeza
Dos amigos do peito e nada mais
Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa ficar no tamanho da paz
E tenha somente a certeza
Dos limites do corpo e nada mais
Eu quero carneiros e cabras pastando solenes
No meu jardim
Eu quero o silêncio das línguas cansadas
Eu quero a esperança de óculos
Meu filho de cuca legal
Eu quero plantar e colher com a mão
A pimenta e o sal
Eu quero uma casa no campo
Do tamanho ideal, pau-a-pique e sapé
Onde eu possa plantar meus amigos
Meus discos e livros
E nada mais

Para Painho...

Tudo nessa vida derrete
Mesmo o que nao me parece tao frio…
E o que me aquece, nem sempre esquenta alguem.
Eu inverno quando estou meio perdida.
Eu me entendo se veraneio em pensamentos que voam no vento,
Talvez voem com os ventos…
E eu vou,
brinco com os bonecos de neve e ateh me congelo.
As vezes esses bonecos sao interessantes,
nohs os vemos pateticamente enfeitados para uma estacao,
Para serem apreciados… ou nao… No minimo expostos… para nada.
Cheios… de neve. Apenas neve.
Quando esses “bonecos vazios” surgem, observo,
E, as vezes, me escondo em cobertores, me protejo com capas, meias e luvas,
Porque as luvas nao deixam digitais.
Gosto das pegadas na neve,
Mas as vezes nao quero deixar as digitais,

Digitais sao muito pessoais.
Quero a primavera.
Muitas flores me esperam
E tem flores que colorem meu dia,
Tem outras que necessitam mais cuidados.
Um dia eu pensei que nao existissem flores feias,
Mas me espantei com a feiura de algumas delas…
O melhor eh que nao precisei fazer nada,
Elas murcharam.
Quando chorei por essas flores, vi que voltei ao inverno,
As lagrimas eram pequenas goticulas empedradas.
Nao vale a pena congelar o que nao serve…
Eu penso:
“Na verdade, essas feiosas devem ser bonecos de neve disfarcados em flores”.
Muitas vezes atropelamos fatos… estacoes.
Volto ao verao, entao.
Tudo derrete no verao.
E se as folhas parecem-me cheias de cor,
O outono vem e prova que nao.
A obra de arte de Deus eh completa,
delicada,
mais do que honesta, eh real.
E por ela eu me derreto de amor.
Porque depois de tempestades de flores que enganam, sempre permanece o que ha de melhor em mim.
Certamente, eh o amor.
Este sim eh importante,
Ele se congela pra me mostar o que eh bom, floresce em minha alma, cai sobre o meu coracao e o fertiliza e ainda me faz derreter.

Painho embora o tamanho do seu ciúme seja proporcional a sua teimosia.  “Voce eh assim, um sonho pra mim". Desculpas minhas falhas, TE AMO sem noção...